20 de abril de 2010

Meu pré-projeto do TCC!

Plano de Estudo:










GERONTOLOGIA EDUCACIONAL









A Importância de Atividades Multidisciplinares para a qualidade de vida na terceira idade.






Problema


O crescimento da população de idosos é um fenômeno mundial. E este fato requer uma nova concepção de educação e sociedade para atender esta demanda. Com o envelhecimento aparecem na vida das pessoas o aumento de doenças, de dependência, de perca de autonomia, de diminuição da rede e do suporte social, a perda de papéis sociais, o isolamento, a solidão, a depressão e a falta de sentido para a própria vida. Diante disso, o grande desafio é proporcionar uma re-inserção social e educacional através de atividades multidisciplinares que tenham como finalidade atingir uma sobrevida cada vez maior com qualidade de vida cada vez melhor para a terceira idade. Nesse sentido questionamos:


 De que forma essas atividades multidisciplinares contribuem para uma melhor qualidade de vida na terceira idade?


 Em nossa região, quais os projetos e as atividades multidisciplinares ofertadas à terceira idade? Como acontecem?


 Que resultados alcançam essas pessoas que participam de atividades multidisciplinares?


 Aos que não participam de tais atividades: Qual o motivo de não participarem? Como é ou avaliam sua qualidade de vida? Como ocupam o tempo ocioso? Como se Sentem?


 Quais as expectativas futuras dessas pessoas que participam ou não de atividades multidisciplinares?


 Justificativa


O número de idosos está aumentando a cada ano no Brasil e no mundo, e passam a fazer parte de um novo cenário, no qual a inatividade e os aspectos negativos do envelhecimento estão sendo substituídos por uma busca de novas alternativas de inserção social, atividades e oportunidades de aprendizagem.


Desta forma, o tema envelhecimento antes pertencente aos domínios da geriatria e da gerontologia, começou a ganhar espaços como preocupação em outras áreas do conhecimento, como o da Educação. Pois, sabe-se que a inatividade é o elemento que mais compromete a qualidade de vida na terceira idade.


No Brasil, o aumento da expectativa de vida do brasileiro é um fato comprovado pelos censos anuais e a tendência de crescimento da população com mais de 60 deverá alcançar 32 milhões de idosos em 2025, o que nos colocará na sexta posição do ranking mundial de população idosa.


Considerando isto, o Projeto de Conclusão de Curso tem por finalidade investigar a importância da educação - atividades multidisciplinares para mudar o paradigma de velhice. Para que Através da pesquisa em gerontologia educacional e de pesquisa de campo com os idosos possamos encontrar alternativas de garantir novos conhecimentos acerca do envelhecimento, propiciando oportunidades de mudanças e de novas aprendizagens cognitivas, atitudinais, afetivas. É um processo de ensino-aprendizagem que visa o envelhecimento ativo da pessoa humana, uma contribuição à qualidade de vida da pessoa humana.



Objetivo Geral do Trabalho


Investigar a importância de atividades multidisciplinares para a qualidade de vida na terceira idade.


Objetivos Específicos


 Apreender o que gera e o que é Qualidade de Vida;


 Conceituar os aspectos que caracterizam a terceira idade em nossa sociedade;


 Pesquisar o interesse das pessoas na terceira idade em atividades multidisciplinares;


 Entender como as pessoas na terceira idade organizam seu tempo livre, quais são suas perspectivas para o futuro;


 Verificar a importância das atividades multidisciplinares para a terceira idade (entrevista-questionário com os mesmos)


 Investigar projetos que oferecem atividades multidisciplinares para a terceira idade.






 Metodologia


Pesquisa de campo e bibliográfica

18 de março de 2010

REPORTAGEM REVISTA SUPER INTERESSANTE SOBRE ENVELHECIMENTO

Viver para sempre não é nada interessante


Por Pedro Paulo Monteiro*
Disponível em http://www.portaldoenvelhecimento.com.br/


A matéria de capa da Revista Superinteressante “Ele pode ser Imortal”, me deixou acabrunhado com mais um texto sobre vidências futurísticas, baseado em fragmentos de ciência. A receita é conhecida, pega um pouco de opiniões de pesquisadores daqui, outras de lá, misture tudo, cole num grande painel de hipóteses infundadas, e lança ao público. Quem pegar pegou. O problema é um só, as pessoas acreditam naquilo que vai ao encontro de seus interesses, sem qualquer reflexão.Felizmente, ainda temos cientistas sérios que buscam compreender o processo de envelhecimento, a prevenção e o tratamento de doenças que assolam a humanidade. Contudo, são pesquisas que buscam alternativas para se viver melhor, e não com finalidades outras, como estamos acostumados a ver por aí na mídia.
Antever o futuro com promessas, e até com data marcada, como escrito na matéria, me parece inadvertido. No primeiro quadro está escrito: “As pílulas, injeções e medicamentos que impedirão o envelhecimento das células do corpo”. Daí, temos um cardápio variado de poções para imortalidade: injeções de telomerase (previsto para o uso em 2025), injeções de célulatronco (previsto para 2025), remédios que simulem a falta de alimentos (previsto para 2015), água com deutério (previsto para 2020). Para quem não sabe, vários pesquisadores têm tentado, em vão, conhecer o intrincado processo de envelhecimento do organismo humano como um todo. Conhece-se a dinâmica de envelhecimento de algumas células, de maneira
isolada, e somente dentro dos laboratórios de pesquisa. Contudo, cada um envelhece de maneira totalmente diferente de outros. As mudanças associadas ao envelhecimento são altamente específicas, não só para cada um de nós, como para cada um de nossos órgãos. Como também, o envelhecimento resulta da interação de fatores genéticos, ambientais e estilo de vida. Por mais que já se tenha tentado ainda não foi possível chegar a qualquer comprovação irrefutável. Baseado nisso, uma pergunta que não quer calar: se ainda não sabemos como e por que envelhecemos como podemos pensar em uma receita antienvelhecimento infalível num futuro próximo? Não seria lógico primeiro conhecer o processo para depois saber se podemos impedi-lo?
O maior problema dos artigos sobre ciência em revistas populares é o “como” se escreve. Levar ao público leigo um tema pouco conhecido pela ciência (ventilado com muitas especulações) não é tarefa fácil. Como escreveu Einstein: "Toda a nossa ciência, comparada com a realidade, é primitiva e infantil - e, no entanto, é a coisa mais preciosa que temos.".
Portanto, é importante cuidar dela.
Compreendo o apelo da mídia no que diz respeito às questões do envelhecimento e da morte. Desde que o mundo é mundo algumas pessoas persistem na ilusão de encontrar a fonte da juventude eterna, e o poder da imortalidade. Tanto é que a primeira história escrita da humanidade, em blocos de argila, foi “A epopeia de Gilgamesh”, cerca de 3000 anos a.C. Nela já se buscava o conhecimento como meio de escapar ao destino do ser humano comum. As pessoas têm medo da morte, e qualquer notícia de um novo meio de impedi-la é suficiente para trazer algum alívio. Por isso, desde tempos imemoriais, temos os mercadores da juventude.


Fiquemos tranquilos, porque mesmo no momento da morte ninguém pensa sobre ela. Já tive contato com muitas pessoas no processo de morrer, e elas se esquecem do fato derradeiro para se voltar para aquilo que é mais importante: o valor da própria história e o que ela representa para os outros que vão permanecer vivos. Portanto, o melhor caminho não é se preocupar com a morte, e sim pensar sobre a vida, aquilo que fazemos de melhor para nós mesmos e também para os outros à nossa volta.
O que me chateia é ver que a ilusão se alastra cada vez mais no cenário do real. O que precisamos compreender é somente uma coisa: não poderemos viver para sempre. Ainda bem.
O que uma pessoa pode esperar de seu futuro quando acredita em sua imortalidade? Muito pouco, ou nada. Pois é a morte a nos dar sentido de vida. Vivemos esse paradoxo. Heráclito de
Éfeso (século VII a.C) estava certo ao dizer: “Vive-se da morte, morre-se da vida”. O que ainda não aprendemos é que morremos aos poucos até terminar de morrer de vez. Estamos morrendo gradativamente pela toxidade do oxigênio que respiramos. Ao mesmo tempo em que ele nos permite viver, também retira a nossa vida aos poucos.

Esse tipo de matéria em revistas populares só traz duas coisas às pessoas. Primeiro, uma falsa esperança. É como acreditar em urubus travestidos de verde. Isso só reforça o mundo ficcional no qual elas podem se sentir infalíveis, fazendo-as confundir cada vez mais o virtual com o real. Segundo, corrobora a crença de que elas devem correr atrás da roda da ilusão. É como os vira-latas de rua, latem correndo atrás da bicicleta. Quando ela para, eles não sabem o que fazer. Então param de latir, abaixam a cabeça, põem o rabo entre as pernas, e saem em busca da próxima bicicleta.

Não somos high-tech, como muitos querem que sejamos. Os profetas da tecnologia nos incutem a ideia de que, num futuro próximo, seremos seres híbridos cibernéticos prontos a vencer quaisquer vicissitudes da vida. Aqueles que duvidam não estão sendo otimistas. Então, eu pergunto: como encontrar a receita para ser otimista neste mundo tão caótico? Agora me dê licença, porque depois de tudo isso, eu quero mais é ouvir “Stay Alive”, do Bee Gees. Quem sabe eu me anime um pouco e dance ao ritmo da letra da música que diz
assim:

“A vida não dá em nenhum lugar, alguém me ajude. Eu estou vivo”.

11 de março de 2010

Apresentação deste Blog

Com minha pesquisa comprovei que o número de idosos está aumentando a cada ano no Brasil e no mundo, esses idosos passam a fazer parte de um novo cenário, no qual a inatividade e os aspectos negativos do envelhecimento estão sendo substituídos por uma busca de novas alternativas de inserção social, atividades e oportunidades de aprendizagem.
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada sob o título “Síntese de Indicadores Sociais – 2002” revelam que a proporção de idosos cresceu de 6,1%, em 1980, para 7,3%, em 1991 e chegou a 8,5%, em 2002. Estimativas apontam que, no ano de 2020, enquanto as crianças e jovens continuarão reduzindo sua participação na estrutura populacional (23,3%), a dos idosos manterá a tendência de aumento (12,6%), ou seja, um incremento relativo de 47% nos próximos 20 anos. Este quadro vem ocorrendo em todas as regiões e estados brasileiros, sendo processo mais acentuado no sudeste e sul do Brasil; com ele surge a necessidade de um novo foco educativo com características próprias.
 Este blog tem a finalidade de discutir ideias sobre a importância da educação para mudar o paradigma de velhice, onde através da pesquisa em gerontologia educacional possamos encontrar alternativas de garantir novos conhecimentos acerca do envelhecimento, ela propicia oportunidades de mudanças e de novas aprendizagens cognitivas, atitudinais, afetivas, por parte de quem ensina e por parte de quem aprende. É um processo de ensino-aprendizagem que visa  o envelhecimento ativo da pessoa humana, a preocupação com sua qualidade de vida.



Conto com vocês para me ajudar nas reflexões deste tema tão atual, importante e emergene da nossa sociedade atual